Depressão / um caso clínico

É incrível como a vida, no dia a dia, parece ter lá suas cores. Pode ser azul, dourada, cinza, branca... Quando fui procurada por A.M., ela disse: “As coisas estão pretas, Cecília.” Queixava-se de acordar pela manhã sentindo tal desgosto que ficava inerte, sem vontade de nada. Na investigação terapêutica, não encontramos causas aparentes que justificassem seu sofrimento. Ela já havia passado por esse estado depressivo anteriormente e mais de uma vez. Com o correr do tempo, o interesse por sua família e trabalho voltavam; mas agora, sentia-se afundar. Era um caso clássico de Mustard.

De início, A.M. reagiu bem à administração da essência e em poucos dias comentou que a melancolia fora embora. Disse ter a sensação de que uma lâmpada se acendera em seu corpo. Lembrei-me da frase da Dra. Carmen Monari: “Quando olhamos um campo coberto pelas flores do Mustard é como se a Terra irradiasse o Sol de seu interior”.

Nas sessões seguintes, mostrava-se tranqüila. Porém, percebi que não obstante à melhora, A.M. não tinha interesses. Parecia acomodada e ainda um pouco apática. Tomou Wild Rose para desfazer a resignação que a impedia do pleno exercício da vida.

A transformação foi acontecendo aos poucos. Eu sabia que A.M. tinha ainda mais potencial, então recorri à maravilhosa essência Caju, do sistema Ararêtama. Sandra Epstein conta que Caju foi produzida no Rio Grande do Norte, com o cajueiro repleto de flores e frutos. Ela representa o prazer imenso de estar vivo.

O tratamento se encerrou com resultado bem objetivo. A. M. teve um impulso de criatividade que fertilizou sua vida e produziu mudanças positivas. MONARI, Carmen. Participando da Vida com os Florais de Bach. São Paulo: Editora C Roka Ltda., 1997. Página 200.

EPSTEIN, Sandra. Site Ararêtama, Florais da Mata Atlântica: www.araretama.com.br