Felicidade / Capítulo 1: O Contraponto
- Cecilia Portella
- 12 de jun. de 2017
- 1 min de leitura
“Com exuberância componho a sinfonia cromática da alegria, limpando a visão entorpecida do medo de ser feliz” (Afirmação da essência Marupiara - Sistema Floral Ararêtama)
Uso a terapia floral com o intuito de ajudar as pessoas a se desamarrarem da prisão que os sentimentos negativos cria. Mas há um contraponto: O sofrimento também faz parte do processo.
Do Oriente ao Ocidente, os místicos que relatam terem alcançado estado de consciência mais elevado comentam que, antes da visitação divina que os iluminou, viveram a noite escura da alma: o “negritatis”, como falavam os alquimistas. Seguindo essa linha de pensamento, temos boa notícia para quem sofre. Ao encarar a angústia e deixar a dor bater no coração "pra valer", você gera energia para mudar. Viver a verdade de cada momento abre um caminho para a mudança, crescimento e para a tão almejada felicidade.
Mas cuidado. Uma coisa é chorar, viver sua tristeza e, até, entendê-la. Outra é alimentá-la, dando voltas à mente.
Lembro-me de uma mocinha em fins da adolescência que, ao tomar Rescue Remedy, esteve chorando antes de dormir por algumas noites. Ela dizia não saber porquê, mas o resultado foi que ao término de uma semana, passou a sentir-se mais segura e muito mais feliz. Provavelmente ela digeriu no silêncio de seu coração uma questão inconsciente.
O tratamento floral possibilita encararmos as situações dolorosas e, assim como elas entraram, deixarmos que saiam, seguindo o curso natural do fluir da Vida.

コメント